Cenário

Rastreamento de espécies invasoras

use case 2 invasive hawaii
Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit observed in Hawaii by Sharon Grant (licensed under CC-BY-NC 4.0)

Esta narrativa foi desenvolvida como base para exercícios práticos no curso de mobilização de dados para a biodiversidade, e o conceito e o conteúdo do exercício foi desenvolvido por Sharon Grant, John Wieczorek, David Bloom e Laura Anne Russell.

É um cenário fictício baseado em um conjunto de dados real e destinado apenas para fins instrutivos. O conjunto de dados original é atribuído a Simpson A (2016). Comitê de Espécies Invasoras da Ilha Big Island - Pest Reports- 2005-2010. Versão 4.1. United States Geological Survey. Occurrence Dataset acessada via GBIF.org em 2017-07-13.

Descrição

O Conselho de Espécies Invasoras (HISC) recebeu um subsídio federal para colaborar com escolas de ensino médio como parte do currículo de toda a zona do Havaí em Espécies Invasoras, para aumentar o conhecimento local sobre essas espécies, aumentar a colheita de dados e produzir checklists para áreas com lacunas de dados. Um Gestor de Projecto em tempo integral é empregado para supervisionar o projecto. Todos os fundos e alocações são geridos pelo Tesoureiro do HISC.

O Gestor do Comité de Espécies Invasoras de cada ilha (ISC) recebeu uma sub-prémio para criar programas locais de educação e colher dados. Os programas treinaram estudantes do liceu para tornarem-se mentores de alunos e para facilitar a colheita de imagens e de dados, por membros da comunidade local. O Comité de Espécies Invasoras da Grande Ilha (BIISC) recebeu mais um sub-prémio para estender sua base de dados central, para receber os dados de cada ISC, fornecer as escolas participantes os seus próprios portais, e manter um portal de dados único e com ferramenta de busca, para servir esforços de investigação governamentais, públicas e acadêmicas.

Foram seleccionadas duas escolas em cada ilha, porque estavam localizadas em zonas onde os conhecimentos e a documentação de avaliação de espécies invasoras eram escassos ou inexistentes. Professores trabalharam com seu Conselho de Espécies Invasoras (ISC) local para a criação de materiais de ensino detalhando 21 espécies importantes de plantas invasoras, incluindo a forma de identificar as fases de vida de cada espécie e os métodos de controlo mais eficazes.

A Universidade do Havaí em Maui (UHM) tem um curso sobre engajamento da comunidade. Como parte da avaliação final do curso, quatro alunos da Universidade estão validando as identificações das imagens e descrições enviadas por cada escola para seu ISC local.

Recolha de dados

Os alunos de cada escola organizaram uma série de pesquisas comunitárias diárias em suas freguesias. Participantes, guiados por Técnicos de Detecção Antecipada do ISC e Mentores de Estudantes, visitaram vários locais onde receberam guias de fotos e atribuíram uma rota para acompanhar durante os eventos de amostragem. Ao longo de cada rota, eles tinham a tarefa de identificar as espécies-alvo e de tirar 1 a 3 fotos delas usando telemóveis com GPS.

Detalhes, descrevendo cada observação das 21 espécies de interesse, foram gravados usando um formulário de colheita de dados digital, durante cada evento de amostragem de dados da comunidade. Os participantes carregaram as imagens capturadas em telemóveis e foram encorajados a clicar seus locais usando um mapa do Google, embutido no formulário, para atribuir latitude e longitude a cada observação. O formulário foi baseado no formulário de relatório de pragas HISC.

use case 2 invasives data collection

Descrição dos dados digitais

Um banco de dados criado e hospedado pelo Departamento de Computação da UHM, contém imagens e dados do formulário on-line, mas esses dados não estão acessíveis ao público. Os dados foram exportados como ficheiros de valor separado por vírgula (.csv) e dados aos quatro alunos de graduação da UHM para validação taxonómica, usando as imagens e descrições enviadas. O analista BIISC GIS utilizou as coordenadas do Google Maps e imagem EXIF para verificar a qualidade das observações e adicionar quaisquer georeferências em falta. Os mentores dos alunos renomearam todos os ficheiros de imagem para coincidir com o número da observação para cruzar as referências posteriormente no BIISC.